Águia-imperial-ibérica (Aquila adalberti)
Descrição:
A águia-imperial-ibérica é uma ave de rapina de grande porte, com plumagem marrom-escura e manchas brancas nos ombros. É uma espécie endêmica da Península Ibérica, reconhecida por sua elegância em voo.
Tamanho:
Mede entre 78 e 83 cm de comprimento, com envergadura de asas de 1,8 a 2,1 metros e peso de 2,5 a 4,8 kg.
Adaptações:
Possui garras poderosas e um bico curvo e afiado, perfeitos para capturar e despedaçar presas. Sua visão aguçada permite localizar presas a grandes distâncias.
Distribuição Geográfica:
Restringe-se principalmente à Espanha e Portugal, habitando florestas abertas, planícies e áreas de montanha.
Alimentação:
Alimenta-se de coelhos, aves e pequenos mamíferos. É oportunista e pode complementar a dieta com carniça em tempos de escassez.
Predadores e Ameaças:
Adultos têm poucos predadores naturais, mas filhotes podem ser atacados por raposas e outras aves de rapina. As principais ameaças são a perda de habitat, envenenamento e colisão com linhas de energia.
Comportamento:
É territorial e vive em pares monogâmicos. Costuma fazer ninhos em árvores altas, protegendo-os agressivamente contra invasores.
Reprodução:
O casal constrói ninhos grandes em árvores, onde a fêmea põe 1 a 3 ovos. Apenas um ou dois filhotes geralmente sobrevivem até a maturidade. O período de incubação é de cerca de 43 dias.
Tempo de Vida e População:
Vive até 20 anos na natureza. Atualmente, existem cerca de 500 casais reprodutores, tornando-a uma das águias mais ameaçadas do mundo.
Curiosidades e Fatos:
- É uma espécie emblemática e símbolo da conservação ambiental na Península Ibérica.
- Durante o voo, usa correntes de ar quente para economizar energia, podendo planar por longas distâncias.
- Diferencia-se da águia-imperial-oriental (Aquila heliaca) por seu tamanho menor e coloração mais uniforme.
- Sua recuperação populacional foi possível graças a programas intensivos de conservação.
- O coelho-europeu, base de sua dieta, também está em declínio, agravando os desafios de sobrevivência da espécie.
Comentários
Postar um comentário