Carpa-comum (Cyprinus carpio)
Descrição:
A carpa-comum é um peixe de água doce robusto e altamente adaptável, reconhecido por seu corpo alongado e escamas grandes. Suas cores variam entre tons de dourado, marrom e cinza, e ela possui barbilhões ao redor da boca. É amplamente criada para consumo e ornamentação.
Tamanho:
Pode alcançar entre 30 e 60 cm de comprimento em condições normais, mas exemplares maiores podem ultrapassar 1 metro, com peso superior a 20 kg.
Adaptações:
Possui alta tolerância a diferentes condições de água, incluindo baixa oxigenação e temperaturas extremas. Sua boca protátil permite que escave o fundo em busca de alimento.
Distribuição Geográfica:
Nativa da Europa e Ásia, foi introduzida em praticamente todos os continentes, sendo comum em rios, lagos e reservatórios.
Alimentação:
Onívora, alimenta-se de vegetação aquática, insetos, pequenos crustáceos e detritos orgânicos encontrados no fundo dos corpos d’água.
Predadores e Ameaças:
É predada por aves piscívoras, peixes maiores e humanos. Suas populações são ameaçadas por poluição e perda de habitat em algumas regiões.
Comportamento:
Vive em cardumes, principalmente quando jovem. Em adultos, pode ser mais solitária. É ativa ao amanhecer e ao entardecer, momentos em que busca alimento com mais intensidade.
Reprodução:
A desova ocorre na primavera, em águas rasas e aquecidas. Cada fêmea pode liberar até 1,5 milhão de ovos, que eclodem em poucos dias.
Tempo de Vida e População:
Vive de 20 a 30 anos, com alguns indivíduos registrados com mais de 50 anos. É amplamente cultivada e possui populações abundantes, apesar do impacto ambiental em ecossistemas nativos.
Curiosidades e Fatos:
- A carpa-comum é uma das espécies de peixes mais antigas criadas pelo homem, com registros históricos de mais de 2000 anos.
- É a base genética de variedades ornamentais populares, como a carpa Koi.
- Espécimes gigantes de carpa são alvo de pesca esportiva em muitos países.
- Em algumas culturas, é símbolo de força e perseverança, especialmente no Japão.
- Sua introdução em ecossistemas fora de sua área nativa pode causar desequilíbrios ambientais.
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