Cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus)
Descrição:
O cervo-do-pantanal é o maior cervídeo da América do Sul, com pelagem castanho-avermelhada e pernas longas e adaptadas para habitats alagados. Seus chifres, presentes apenas nos machos, são ramificados e imponentes, sendo renovados anualmente. Esse cervo é um exímio nadador e possui hábitos solitários ou vive em pequenos grupos.
Tamanho:
Mede entre 1,1 e 1,2 metros de altura e de 1,6 a 2 metros de comprimento, pesando entre 100 e 150 kg.
Adaptações:
Suas pernas longas e cascos com membranas parciais ajudam na locomoção em solos encharcados e na natação, facilitando a busca por alimentos e a fuga de predadores.
Distribuição Geográfica:
Ocorre em áreas alagadas e pantanosas da América do Sul, principalmente no Pantanal brasileiro e regiões adjacentes de Bolívia, Paraguai e Argentina.
Alimentação:
Herbívoro, alimenta-se de plantas aquáticas, gramíneas e vegetação rasteira encontrada nas áreas alagadas, essencial para sua dieta e sobrevivência.
Predadores e Ameaças:
Seus principais predadores incluem a onça-pintada e o puma. A perda de habitat e a caça são ameaças significativas à espécie, que está classificada como vulnerável.
Comportamento:
Geralmente é crepuscular e solitário, mas pode ser encontrado em pares ou pequenos grupos. Possui um excelente sentido do olfato e audição, essenciais para detectar predadores em seu habitat.
Reprodução:
A gestação dura cerca de 270 dias, com geralmente um filhote por ninhada. Os filhotes permanecem escondidos até terem força para acompanhar a mãe.
Tempo de Vida e População:
Vive cerca de 12 a 15 anos na natureza, com populações fragmentadas devido à degradação dos habitats alagados e à caça.
Curiosidades e Fatos:
- O cervo-do-pantanal é um excelente nadador e cruza facilmente rios e lagoas para buscar alimentos.
- Possui um odor característico, causado por glândulas no dorso e nas pernas, que ajudam a marcar território.
- Sua pelagem é espessa e adapta-se ao clima úmido e quente das áreas pantanosas.
- Durante a época de reprodução, os machos lutam com os chifres para conquistar as fêmeas.
- É considerado um bioindicador da saúde dos ecossistemas alagados onde vive.
Comentários
Postar um comentário