Leão-branco

 Leão-branco (Panthera leo krugeri)

Descrição: 

O leão-branco é uma variação rara do leão sul-africano, caracterizada por sua pelagem clara, que varia do branco ao creme. Essa coloração é causada por um gene recessivo chamado leucismo, que reduz a pigmentação, mas não afeta os olhos ou a pele, como ocorre no albinismo.

Tamanho: 

Os machos podem atingir 2,5 a 3 metros de comprimento (incluindo a cauda) e pesar até 250 kg, enquanto as fêmeas são menores, medindo cerca de 2,7 metros e pesando até 180 kg.

Adaptações: 

Sua visão noturna é extremamente apurada, essencial para caçadas noturnas. A pelagem branca é menos camuflada em savanas abertas, mas em áreas de grama alta ainda pode proporcionar alguma vantagem.

Distribuição Geográfica: 

Nativo de partes do sul da África, especialmente da região de Timbavati e do Parque Nacional Kruger. Atualmente, é mais encontrado em cativeiros ou reservas devido à caça e perda de habitat.

Alimentação: 

Carnívoro, alimenta-se principalmente de grandes mamíferos, como zebras, gnus e antílopes. Caça em grupo, geralmente liderado pelas fêmeas.

Predadores e Ameaças: 

Os adultos têm poucos predadores naturais, mas os filhotes podem ser atacados por hienas e leopardos. A maior ameaça é a caça ilegal, especialmente para colecionadores, e o comércio de partes do corpo.

Comportamento: 

É um animal social que vive em grupos chamados de alcateias, liderados por um macho dominante. Eles se comunicam por meio de rugidos, expressões faciais e posturas corporais.

Reprodução: 

Após um período de gestação de cerca de 110 dias, as fêmeas dão à luz de 1 a 4 filhotes. A coloração branca ocorre apenas se ambos os pais possuírem o gene recessivo.

Tempo de Vida e População: 

Em cativeiro, pode viver até 20 anos, enquanto na natureza a expectativa é de 10 a 14 anos. A população selvagem é extremamente reduzida e depende de esforços de conservação.

Curiosidades e Fatos:

- Leões-brancos não são uma subespécie, mas uma variação genética do leão sul-africano.

- Acreditava-se que fossem sagrados pelos povos locais, sendo chamados de "filhos do sol".

- Sua pelagem clara pode ser uma desvantagem para a caça durante o dia, mas não à noite.

- O gene leucístico não afeta a saúde ou a força do animal.

- Foram redescobertos na natureza na década de 1970, após serem considerados extintos.