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Mero-preto

 Mero-preto (Epinephelus itajara)


Descrição

O mero-preto é um dos maiores peixes de recife, com corpo robusto e alongado, coberto por escamas escuras e manchas acinzentadas que lhe conferem um aspecto camuflado. A boca grande e arredondada é adaptada para capturar presas maiores. Habita regiões costeiras, recifes de coral, manguezais e áreas rochosas.


Tamanho

Pode atingir até 2,5 metros de comprimento e pesar mais de 300 kg.


Adaptações

A cor escura e as manchas camufladas ajudam a evitar predadores e surpreender presas. Suas mandíbulas potentes permitem capturar presas grandes com facilidade.


Distribuição Geográfica

Ocorre no Atlântico Ocidental, desde a Flórida e o Golfo do México até o sul do Brasil. Também é encontrado no leste do Oceano Atlântico.


Alimentação

Carnívoro, alimenta-se de peixes, crustáceos e moluscos. Caça escondido entre rochas e corais, emboscando presas com rapidez.


Predadores e Ameaças

Seus principais predadores são tubarões e humanos, sendo a pesca uma ameaça significativa para a espécie.


Comportamento

Solitário, o mero-preto vive em áreas protegidas de recifes e manguezais, onde passa grande parte do tempo camuflado entre as rochas, aguardando presas.


Reprodução

Reproduz-se por fertilização externa, com uma única desova em locais específicos. Os juvenis se abrigam em manguezais, onde permanecem até atingirem a fase adulta.


Tempo de Vida e População

Pode viver até 40 anos na natureza. A espécie é classificada como vulnerável devido à sobrepesca e à perda de habitat.


Curiosidades e Fatos:

- O mero-preto é um dos maiores peixes de recife, alcançando tamanhos impressionantes e pesando centenas de quilos.

- Seu nome vem da capacidade de camuflagem em ambientes escuros, onde passa despercebido até para grandes predadores.

- Possui uma dieta diversificada, que inclui peixes e crustáceos, sendo importante para o equilíbrio do ecossistema marinho.

- Juvenis de mero-preto costumam se esconder entre raízes de manguezais, onde encontram proteção e alimento.

- A pesca excessiva, devido ao valor de sua carne, ameaça a sobrevivência da espécie em várias regiões costeiras.


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