Tartaruga-verde (Chelonia mydas)
Descrição:
A tartaruga-verde, uma das maiores tartarugas marinhas, possui casco liso de coloração que varia entre verde-escuro e marrom, com manchas claras. Seu nome vem da coloração esverdeada de sua gordura corporal, que reflete sua dieta herbívora na fase adulta. Desempenha um papel importante na saúde dos ecossistemas marinhos, especialmente em pastos de ervas marinhas.
Tamanho:
Pode atingir até 1,5 metro de comprimento e pesar entre 150 e 200 kg.
Adaptações:
Suas nadadeiras longas permitem movimentos rápidos e ágeis na água. O metabolismo lento, devido à dieta herbívora, permite longas viagens migratórias e sobrevive bem em ambientes com baixa disponibilidade de alimentos.
Distribuição Geográfica:
Habita águas tropicais e subtropicais dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, frequentando áreas costeiras, baías e lagoas, além de recifes de coral.
Alimentação:
Filhotes são onívoros, consumindo pequenos invertebrados. Adultos se alimentam quase exclusivamente de ervas marinhas e algas, contribuindo para a manutenção dos pastos marinhos.
Predadores e Ameaças:
Ovos e filhotes são predados por aves, crustáceos e peixes. Em adultos, enfrentam ameaças de captura acidental em redes de pesca, poluição e caça ilegal.
Comportamento:
Migratória, realiza extensas viagens entre áreas de alimentação e reprodução. Passa a maior parte do tempo em águas rasas, onde se alimenta e descansa entre corais e pastos marinhos.
Reprodução:
Fêmeas desovam a cada 2 a 4 anos, depositando cerca de 100 a 200 ovos em praias de areia. A incubação dura cerca de 60 dias, e os filhotes emergem em direção ao mar.
Tempo de Vida e População:
Podem viver até 80 anos, mas a espécie está ameaçada devido à captura, perda de habitat e degradação ambiental.
Curiosidades e Fatos:
- O nome "tartaruga-verde" vem da cor esverdeada da gordura em seu corpo, resultado de sua dieta herbívora.
- É uma das poucas espécies que se alimentam exclusivamente de plantas marinhas na fase adulta.
- As tartarugas-verdes ajudam a manter os pastos marinhos saudáveis, favorecendo a biodiversidade costeira.
- São capazes de realizar migrações de até 2.000 km entre áreas de desova e de alimentação.
- Cada fêmea geralmente retorna à praia onde nasceu para desovar, um comportamento conhecido como filopatria.
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