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Píton-birmanesa

 Píton-birmanesa (Python bivittatus)

Descrição: Uma das maiores serpentes do mundo, a píton-birmanesa possui um corpo robusto coberto por padrões marrons e dourados que ajudam na camuflagem. Apesar de grande, não é venenosa, matando suas presas por constrição.


Tamanho: Pode atingir entre 3 e 5 metros, com alguns indivíduos ultrapassando 6 metros e pesando mais de 90 kg.

Adaptações: Possui mandíbulas extremamente flexíveis, permitindo engolir presas muito maiores que sua cabeça. Sua musculatura poderosa auxilia na constrição e sua pele camuflada facilita a caça.

Distribuição Geográfica: Nativa do sudeste asiático, incluindo Mianmar, Tailândia, Vietnã, Indonésia e sul da China. Também foi introduzida na Flórida, onde se tornou uma espécie invasora.

Alimentação: Alimenta-se de aves, roedores, répteis e mamíferos de médio porte, incluindo veados e jacarés em regiões onde foi introduzida.

Predadores e Ameaças: Quando jovem, pode ser predada por grandes aves de rapina e carnívoros. Humanos representam sua maior ameaça devido à caça para o comércio de couro e à destruição de habitat.

Comportamento: Predadora solitária e de hábitos noturnos, pode passar longos períodos escondida antes de atacar uma presa. É uma excelente nadadora e pode permanecer submersa por até 30 minutos.

Reprodução: A fêmea põe de 20 a 100 ovos, enrolando-se ao redor deles para protegê-los e manter a temperatura adequada.

Tempo de Vida e População: Pode viver mais de 20 anos na natureza e até 30 em cativeiro. Em algumas regiões, sua população está ameaçada, mas em locais como a Flórida, cresce descontroladamente devido à ausência de predadores naturais.

Curiosidades e Fatos

  • É uma das cinco maiores serpentes do mundo, junto com a píton-reticulada e a sucuri.

  • Tem sensores térmicos na boca que ajudam a detectar o calor das presas, mesmo no escuro.

  • Pode ingerir presas enormes, expandindo seu estômago e demorando semanas para digerir.

  • Na Flórida, onde foi introduzida, tem causado o declínio de várias espécies nativas, incluindo guaxinins e veados.

  • Apesar do tamanho assustador, raramente ataca humanos, preferindo fugir quando ameaçada.

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