Tartaruga-das-Galápagos (Chelonoidis nigra)
Descrição: Réptil icônico das Ilhas Galápagos, a tartaruga-das-galápagos é a maior espécie de tartaruga terrestre do mundo, conhecida por seu casco volumoso e membros grossos. Seu pescoço longo permite alcançar folhas altas e sua locomoção é lenta, mas constante, adaptada ao estilo de vida insular.
Tamanho: Pode atingir de 1,2 até 1,8 metros de comprimento e pesar entre 180 e 400 kg, com alguns indivíduos excepcionais ultrapassando essa marca.
Adaptações: Possui casco adaptado conforme o habitat: os de regiões secas tendem a ser em forma de sela para alcançar vegetação alta, enquanto os de áreas úmidas são mais arredondados. Pode armazenar grandes quantidades de água e gordura no corpo, permitindo sobreviver longos períodos sem alimento.
Distribuição Geográfica: Exclusiva das Ilhas Galápagos, no Equador, habitando ilhas como Santa Cruz, Isabela, Española e outras, em ambientes que variam de florestas úmidas a áreas semiáridas.
Alimentação: Herbívora, se alimenta de gramíneas, cactos, frutas, folhas e flores, além de consumir ocasionalmente líquens e algas.
Predadores e Ameaças: Filhotes são vulneráveis a aves de rapina, ratos e porcos introduzidos. Adultos praticamente não possuem predadores naturais. A principal ameaça é a introdução de animais invasores, perda de habitat e exploração humana.
Comportamento: São animais de hábitos lentos e diurnos, com rotinas previsíveis de alimentação e repouso. Costumam migrar entre as zonas mais secas e mais úmidas das ilhas em busca de comida e água.
Reprodução: As fêmeas depositam de 2 a 16 ovos em buracos cavados no solo arenoso. O período de incubação varia de 4 a 8 meses, influenciado pela temperatura.
Tempo de Vida e População: Podem viver mais de 100 anos, com registros de indivíduos ultrapassando 150 anos. Algumas subespécies estão criticamente ameaçadas, enquanto outras estão em recuperação graças a programas de conservação.
Curiosidades e Fatos
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Foi uma das inspirações centrais para a Teoria da Evolução de Charles Darwin.
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Pode sobreviver até um ano sem comida ou água, graças ao seu metabolismo lento.
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Existem várias subespécies, cada uma adaptada ao ambiente específico de sua ilha.
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O famoso “Lonesome George” foi o último indivíduo conhecido da subespécie Chelonoidis abingdonii.
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Seu casco funciona como reserva de água e proteção contra predadores e o sol.
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